segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ode à amizade

Confesso que esta é uma de minhas palavras preferidas, se não a top 1 na lista. Acredito que todos os relacionamentos - entre casais, pais e filhos, tios e sobrinhos, etc. - são ( e devem ser mesmo rs) recheados de amizade... Esse gesto de fraternidade, cumplicidade e entrega a um próximo, que nem sempre compartilha de laços consanguíneos contigo, é fantástico! A cada dia fico maravilhada com o poder da amizade...
Hoje, em pleno domingão relax, lembrei de um texto que recebi das mãos de um grande amigo e resolvi publicá-lo aqui. Ele é de autoria de um tal de William Shakespeare, um inglês nada conhecido. Agradeço aos amigos por terem me escolhido e permitido que eu fizesse parte da vida deles, por ter "invadido" seus lares, por compartilharem suas famílias comigo, seus sonhos, alegrias e tristezas. Ah! Como é bom ser (e ter) amigo (s)! : )


Beijos não são contratos

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!






quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Escritora faz sucesso com livros eróticos de mulheres e dinossauros!

Fonte: Livros só mudam pessoas

Nem bombeiros sarados, entregadores de pizza ou bilionários contrários ao “sexo baunilha”. Nos livros de Christie Sims, os parceiros sexuais de mocinhas ingênuas e mulheres fogosas são nossos extintos répteis pré-históricos. Não, você não leu errado. Sims, pseudônimo de alguém cuja identidade e nacionalidade ainda é desconhecida, escreve livros com cenas eróticas envolvendo humanos e dinossauros (e algumas criaturas fantásticas também). E acreditem, ela faz sucesso com isso.
São 48 obras que trazem histórias não só de dinossauros, mas de demônios, centauros, ogros e até dragões. Entre os títulos estão “Acasalando com um Velociraptor”, “Casada com um centauro”, “Pega por um Pterodáctil” e “Problemas com T-Rex” (sem piadas com o comprimento dos braços do bicho, por favor).
E atenção fãs de Senhor dos Anéis! Entre as preciosidades de Christie também está o livro “Capturada por Orcs”. Um trecho da sinopse: “Capturada e sem pistas sobre sua irmã, Katrin desperta no acampamento orc, cara a cara com o seu líder. Rezando para que a ajuda esteja caminho, Katrin se atreve a confrontá-lo. Ela poderá suportar seu toque bestial em meio aos seus tormentos e prazeres? Será que ela vai ceder às suas exigências?”
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Em tempos em que tanto obras eróticas quanto de fantasia fazem sucesso no mercado editorial, Christie Sims resolveu juntar as duas coisas de um jeito aparentemente muito bizarro. Mas como só li alguns pequenos trechos, não tenho certeza da dimensão dessa estranheza.
Os livros podem ser comprados na edição para kindle e custam em média 3 dólares na Amazon. Imagino que muitos devem adquirir as obras por mera curiosidade pelo esdrúxulo, mas acredito que nem todos. A própria Christie Sims diz que seus livros “não são para os fracos de coração”, e não duvido que existam leitores que tenham suas “fantasias mais escuras e seus desejos mais íntimos” despertados por essas histórias. Ou seja: te cuida, Christian Grey!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Qual presente você dará?


    Dia de felicitações, aniversários e afins merecem presente, não acham? E o dia de hoje é muito especial: Dia dos Professores, dos Mestres, das "tias"...
     As felicitações, mensagens de apoio e outros mais estão jorrando "a mil por hora" nas redes sociais, acho super bacana e válido, não estou aqui para criticar ou até mesmo menosprezar essas manifestações de carinho, afeto e apoio, mas, acredito, podemos fazer mais!
   Hoje, por exemplo, temos uma passeata de apoio aos educadores na cidade do Rio de Janeiro - concentração às 15 h na Alerj, com saída às 17 h da Igreja da Candelária. Você vai? Se não vai - não importa os motivos -, chamou alguém? Não basta achar "bonitinha" a profissão de professor, temos que apoiá-los de todas as formas. Chega dessa inércia, de apenas soltarmos palavras ao ar e atitudes que realmente mudam as coisas, nada!
   Toda a sociedade civil tem um compromisso de atuar, da maneira que puder, para a melhoria da educação. Basta de dizer que tudo é culpa do professor! Não se deixe manipular pelo o que tem sido noticiado pelas grandes mídias, elas não estão nem aí pra mim e pra você! Vai continuar acreditando nos jargões? "Isso é tudo um bando de vagabundo"; "Professor que faz greve é porque não gosta de trabalhar!"; "Tá reclamando de quê? Quando fez o concurso, não sabia do salário?".
    Atualmente, as ferramentas são inúmeras para que participemos de ações como essas, vou citar um grande exemplo: o Facebook. Acho que 11 em cada 10 brasileiros - eu sei, a hipérbole foi cruel! rs - participa e/ou tem uma conta na rede social. Mesmo que você não seja professor, deve ter pelo menos um amiguinho que atue e saiba com melhores detalhes do quadro R-E-A-L da Educação no Brasil. Por isso, fique atento! Leia as informações, compartilhe, comente, faça com que os professores tenham voz e alcancem mais e mais pessoas à sua luta!
   As greves e os atos não estão apenas ocorrendo no Estado do Rio de Janeiro, grande parte dos profissionais da Educação do país estão descontentes, olha aqui quantas manifestações ocorrerão hoje. Deve ser coincidência, né? Não é possível que esteja tão ruim assim. Hum... Abre o olho, povo brasileiro!
    Vamos valorizar esses profissionais, galera! Pais, sejam cooperadores neste processo que é o educar, não aja como se o professor fosse seu inimigo, é justamente o contrário; Alunos, respeitem seus professores. Eles não estão em sala de aula apenas para receber o "deles" no final do mês; Diretores, não vejam o professorado como inferiores e relés "subalternos", mas como cooperadores; Governantes, tomem vergonha na cara e parem de menosprezar a base da sociedade! Pensei em um monte de impropérios para esses últimos, mas aqui não é espaço para isso, né?
    Por fim, quero agradecer a todos os mestres que passaram por minha vida, desde a "tia" Marilene ao Professor José Pereira. Todos eles foram de suma importância para minha formação intelectual, social e pessoal. Gostaria de mencionar um a um e o que cada um trouxe de contribuição para mim, porém não caberia espaço rs. Sou grata também a meus pais, pois eles sempre me fizeram valorizar à educação e seus profissionais, ensinaram-me que a escola era um espaço de respeito e que deveria me portar com total reverência a esse espaço.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cristãos X homossexuais: há possibilidade de uma convivência pacífica?



Esse tem sido um dos embates do século, muitas farpas têm sido lançadas, tanto de um lado como de outro. Por isso, a resposta lançada no título deste post não é nada simples... Porém, há luzes no fim do túnel, e subsídios nos são dados para que formemos nossas respostas de forma contundente, como é o caso do livro acima.
"Entre a cruz e o arco-íris", de Marília de Camargo César (Editora Gutenberg), será lançado hoje em São Paulo,  veja maiores detalhes na imagem abaixo:



Se você, assim como eu, teve sua curiosidade aguçada e quer saber um pouco mais sobre a publicação, leia o release:

"Na última década, assuntos como religião e homossexualidade se tornaram pauta de acaloradas discussões entre cristãos e a comunidade gay. Na época da campanha presidencial de 2010, quando acompanhava a candidata Marina Silva, para escrever o livro biográfico sobre a então senadora, a jornalista Marília de Camargo César percebeu que o tema polêmico merecia uma atenção especial. E partiu para fazer uma grande reportagem sobre o assunto. O resultado pode agora ser conferido em Entre a cruz e o arco-íris – a complexa relação dos cristãos com a homoafetividade, lançamento da Editora Gutenberg.

Como alguém que é homossexual pode expressar sua fé cristã publicamente? Seria esse um direito negado a quem não é heterossexual? É a homoafetividade um pecado sem perdão e que exclui da religião todos os que são assim? Existiria “cura”? Como as igrejas tratam os gays? A partir de questionamentos como esses, nasceu este livro, uma reportagem contundente e abrangente sobre a complexa relação entre os cristãos, em especial os evangélicos, e a homossexualidade. Em um tom jornalístico fluido e investigativo, Marília de Camargo César traz à tona fatos e informações a partir de pesquisas sólidas em dados históricos, nas quais procura a origem do pensamento de exclusão social e religiosa dos homossexuais pelos cristãos. Além disso, evidencia também sentimentos e opiniões sobre o tema por meio de dezenas de entrevistas com religiosos, pastores, gays, ex-gays, ex-ex-gays, familiares, historiadores, teólogos, psicólogos, sociólogos e especialistas da área médica e de ciências humanas.
O resultado é um mosaico de histórias profundamente humanas, que mostram, além de argumentos e discussões em torno de questões polêmicas, muitos conflitos e atitudes causadoras de sofrimento. É a riqueza de pontos de vista, no entanto, que lança mais luz à questão: leituras fundamentalistas do livro sagrado, leituras mais liberais da chamada teologia inclusiva, relatos de gays ateus, posturas dos que optaram pela castidade para professar sua religião, e opiniões de quem entende que fé tem pouco a ver com orientação sexual. A dúvida que pode emergir de uma discussão assim talvez consiga romper a casca rígida das certezas cristalizadas e definitivas, e origine uma nova visão de mundo com menos dor e mais humanidade."


No começo do presente ano, li o primeiro livro da jornalista e confesso que estou muito ansiosa para adquirir o lançamento. "Feridos em nome de Deus" também trata de um tema polêmico - pessoas que sofreram abusos religiosos através de lideranças eclesiásticas mal preparadas. Marília os retrata de forma esclarecedora e nos contempla com um material abalizado não somente nas partes envolvidas, mas também com dados de pesquisadores e estudiosos do assunto. Se você também se interessou por este título, clique aqui e saiba mais sobre a publicação.

"Apesar de suas diferenças radicais de visão de mundo, havia entre os dois admiração, respeito e uma sinceridade tocante na crítica contra suas posições discordantes, num exercício elegante de fraterna tolerância." Trecho retirado de Feridos em nome de Deus que achei muito pertinente ao tema tratado em Entre a cruz e o arco-íris. 


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O menino do pijama listrado


     Essa era uma típica postagem de final de semana, aquela dica gostosa pra quem tá sem grana, sem poder curtir o sol que irradiava no céu de domingo, pegar um cineminha e uma das piores catástrofes que o ser humano moderno enfrenta: não ter TV a cabo. Esta última é de arrepiar todos os pelos do corpo, né?
     Porém, o espírito procrastinador apoderou-se de mim e a postagem não rolou! Mas sem pânico, afinal de contas, todos os dias são propícios para assistir um bom filme.
     "O menino do pijama listrado" (2008), baseado no livro homônimo de John Boyne, é um desses filmes que te marca, que você espalha para todos os seus amigos e pessoas próximas. A priori, pensei que se tratava de um filme de animação - eu sei, minha mente foi bem limitada nesta interpretação rs -, mas era um pouquinho diferente... : ) Era um drama daqueles que você tem que estar com o lenço do lado, pelo menos eu me emocionei bastante ao assistí-lo.
      Ele é ambientado na Segunda Guerra Mundial, trazendo seus horrores e mazelas. O mote principal é transcorrido através de uma família alemã, onde o chefe da mesma é um "soldado" nazista. Esta família sai de Berlim em decorrência do trabalho do pai e muda-se para o interior da Alemanha, a bela casa da família fica ao lado de um campo de concentração.
     Entretanto, os outros membros da família (mãe e filhos) desconhecem o porquê do deslocamento, apenas sabem que fora pelo trabalho do chefe da casa. Há um desenrolar da história através do filho desta família, o jovem Bruno. O menino de 8 anos desconhece o que está acontecendo naquele contexto histórico, seus maiores anseios são "explorar" o território e vivenciar aventuras emocionantes, as quais ele conhece por meio dos livros em que se debruça.
      Numa dessas incursões pelo território, ele vislumbra várias pessoas de "pijama", o que lhe gera um enorme estranhamento - era nada menos que o campo de concentração dos judeus. E, no que ele pensa ser uma grande colônia de férias, encontra um grande amigo, o pequeno e frágil Shmuel - um judeuzinho muito cativante.
      As duas pequenas crianças começam a travar encontros diários e compartilhar um pouco de seus mundos de inocência - o de Shmuel bastante devastado pelo teor das atrocidades cometidas pelos nazistas. Daí vem toda a emoção do filme, ao meu ver, é claro!
      Vou parar de escrever sobre o mesmo e deixar que criem suas próximas concepções. Assistam! Aproveitem o  friozinho desta segunda-feira um pouco cinzenta (aqui no Rio está assim), façam uma pipoquinha e deliciem-se com esta película. Filme atualíssimo, traz reflexões quanto a intolerância e os grandes males que ela pode gerar. ;)