sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Filho de ateu, religioso é

Fonte: Genizah


Católicos ressaltam que maioria dos filhos de ateus vira crente


PAULO LOPES WEB

Sites e blog católicos americanos estão dando destaque a uma pesquisa que mostra que, diferentemente do que a imprensa divulga, a maior deserção de adeptos não ocorre na Igreja Católica, mas no grupo dos ateus, porque 70% dos filhos deles acabam se convertendo a uma religião. Ou seja, apenas 30% seguem a orientação dos seus pais.

O blog da Arquidiocese da Washington, por exemplo, colocou em manchete: “Você sabia que ateus, como grupo “religioso”, têm a menor taxa de retenção?”

Pelos dados extraídos de uma pesquisa feita pela Pew Forum on Religion & Public Life com 432 pessoas, o grupo dos católicos apresentou o quarto maior índice de retenção de fiéis, com 68%. Em primeiro lugar, ficaram os hindus, como 84%, seguidos por judeus (76%), muçulmanos (76%), gregos da igreja ortodoxa (73%) e mórmons (70%).

Os ateus ficaram em último lugar, abaixo dos holiness (32%), que são seguidores de uma religião criada nos Estados Unidos por um pastor japonês.

Representantes de entidades ateístas não gostaram de se verem comparados com grupos religiosos. Além do mais, segundo Hemant Mehta, presidente da Beyond Belief, trata-se de uma informação requentada, porque, disse, já se sabe que os ateus, como livres-pensadores, não impõem suas “tradições” aos seus filhos.

Ele escreveu em seu blog que os ateus não pensam em termos de “rebanho”. “Nós não temos escolas dominicais e não doutrinamos nossos filhos ‘para o ateísmo’ desde a sua tenra idade”, escreveu. “Nós não temos tradição a seguir, e o ateísmo não está ligado a qualquer tradição cultural.”

O que a maioria dos ateus faz — disse Mehta— é orientar seus filhos para que, quando forem adultos, tomem decisões de acordo com suas convicções e consciência, o que, segundo ele, não ocorre com parte dos filhos dos religiosos.

Estudo publicado no Journal for the Scietific Study of Religion revelou que 1 a cada 5 cientistas ateus tinham levado em 2010 pelo menos uma vez sua família a um culto para ajudar seus filhos a decidirem sobre a crença ou descrença.


Com informação do site da Arquidiocese de Washington e do blog de Hemant Metha

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